A Semana da Vida, que a Comissão Episcopal do Laicado e Família vem propondo anualmente, foi criada com o objectivo principal indicado pelo Papa João Paulo II, de “suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspectos da vida, que mereçam ser, de vez em quando, tomados em atenta consideração, conforme a evolução da situação histórica sugerir” (EV 85).
Desejaríamos festejar uma clara prevalência das luzes sobre as sombras. A defesa da vida continua tarefa ingente e árdua, não se tratando simplesmente de alguns aspectos da vida, esquecidos ou descurados, mas da própria vida depreciada, desconsiderada e espezinhada, e sobretudo de uma grande multidão de seres humanos débeis e indefesos, oprimidos no seu direito fundamental à vida (cf. EV 5). No contexto de uma acentuada mutação cultural marcada pela ausência de valores éticos fundamentais, exige-se a resposta de todos, criativa e ousada, na construção e afirmação de uma nova cultura da vida humana (cf. EV 6; CEP, Nota Pastoral de 16/2/2007).
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