Já pode ler aqui a homilia do Sr. Carlos Azevedo, na Missa de Pentecostes que ontem presidiu na nossa paróquia de São Julião da Barra. Uma Eucaristia onde foi ministrado o Sacramento da Confirmação a 41 irmãos da comunidade.
Na sua homilia, D. Carlos pedia a todos os que recebiam o Crisma:
"Caríssimos crismandos: sede construtores de um Portugal exigente consigo mesmo, que se respeite a si próprio, feliz nos limites da sua condição humilde, consciente do seu lugar na construção da Europa e do mundo sem basófias, orgulhoso do seu passado histórico e sobretudo determinado, corajoso construtor do futuro melhor, aberto à universalidade e unificador de projectos válidos. Devemos em consciência dar o máximo contributo, sem desalento, para que os problemas se coloquem de modo exacto, salvaguardando o essencial, respeitando a dignidade da pessoa, encaminhando para um novo humanismo integral, pautado pela sabedoria e não arrastado pelo economicismo. Tem tão pouca gente livre este Portugal presente! Permanecer de pé, nas horas críticas de cruz e cansaço, é lição do Mestre e Senhor.
Como passar à liberdade que vence os medos e retira do desânimo crónico? Aquele que pode retirar o sofrimento de centro do coração e fazer renascer a esperança diz-nos que o caminho passa pela cruz. Pelo dom de nós mesmos, firmes e obedientes à voz de Deus. Enchendo cada minuto com uma alma de sessenta segundos.
Como destruir o medo que aliena? O amor obediente de Jesus não é alarmista, não julga com dureza, não arma conflitos bizarros para divertir, não se prende a imagens pessoais. Vai até ao fim nas opções, agradem ou não à opinião dita pública. Hoje, a tonalidade dos sinos não é pessimista. É realista. É festiva. O Espírito ensina-nos a saber esperar sem nos cansarmos"
Clique aqui para ler a homilia
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Na sua homilia, D. Carlos pedia a todos os que recebiam o Crisma:
"Caríssimos crismandos: sede construtores de um Portugal exigente consigo mesmo, que se respeite a si próprio, feliz nos limites da sua condição humilde, consciente do seu lugar na construção da Europa e do mundo sem basófias, orgulhoso do seu passado histórico e sobretudo determinado, corajoso construtor do futuro melhor, aberto à universalidade e unificador de projectos válidos. Devemos em consciência dar o máximo contributo, sem desalento, para que os problemas se coloquem de modo exacto, salvaguardando o essencial, respeitando a dignidade da pessoa, encaminhando para um novo humanismo integral, pautado pela sabedoria e não arrastado pelo economicismo. Tem tão pouca gente livre este Portugal presente! Permanecer de pé, nas horas críticas de cruz e cansaço, é lição do Mestre e Senhor.
Como passar à liberdade que vence os medos e retira do desânimo crónico? Aquele que pode retirar o sofrimento de centro do coração e fazer renascer a esperança diz-nos que o caminho passa pela cruz. Pelo dom de nós mesmos, firmes e obedientes à voz de Deus. Enchendo cada minuto com uma alma de sessenta segundos.
Como destruir o medo que aliena? O amor obediente de Jesus não é alarmista, não julga com dureza, não arma conflitos bizarros para divertir, não se prende a imagens pessoais. Vai até ao fim nas opções, agradem ou não à opinião dita pública. Hoje, a tonalidade dos sinos não é pessimista. É realista. É festiva. O Espírito ensina-nos a saber esperar sem nos cansarmos"
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