«Igreja Solidária» para combater a crise



A Diocese de Lisboa lançou a «Igreja Solidária», um projecto que pretende pôr a funcionar em rede todas as paróquias com o intuito de ajudar os carenciados que a elas têm recorrido em maior número.Apoiam a iniciativa o Banco Alimentar Contra a Fome, o Banco de Bens Doados e a Cáritas de Lisboa. As paróquias e instituições são incitadas a criar respostas imediatas, como o pagamento de rendas de casa, água, luz, passes sociais ou medicamentos. Para já, existe um fundo de de apoio de 175 mil euros.

"Em vez de lamentações temos de arregaçar as mangas e meter mãos ao trabalho. Esta crise é uma oportunidade para mudarmos de estilo de vida. Temos de mudar hábitos culturais e cultuais, quer dizer que se estávamos habituados a comprar coisas de marca, temos de o deixar de fazer e em vez de trocarmos de coisas (por ex., carro, fatos, etc…) tão repetidamente, temos de o fazer, só quando, já estiverem gastas. Não podemos fazer todas as vontades aos meninos, alimentando facilitismos aos filhos, mas há que dar-lhes referências do bem comum, da fraternidade, da justiça, do respeito e da verdade…dos valores que dignificam as pessoas e a sociedade.

Com o Projecto, as Paróquias devem estimular a criação de respostas imediatas. Para isso todas as Paróquias devem ter Grupos de Acção Social. São eles que proporcionam o primeiro conhecimento. Cabe-lhes fazer um levantamento das situações, especialmente as da pobreza envergonhada que exige muita delicadeza e discrição e o primeiro contacto com os «casos sociais»;é a partir deles que se efectua o primeiro apoio; eles são mediadores junto de outras entidades; e são também eles que efectuam o acompanhamento de cada «caso» até se alcançar uma solução satisfatória. Através deles, os cristãos, à semelhança do «Bom Samaritano», podem realmente ser «próximos» de quem precisa." (Pe. Batalha)
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