Deus é um espanto

Carta do novo pároco

Chamado e enviado pelo Sr. Patriarca, eis-me agora ao serviço da paróquia de S. Julião da Barra.
Antes de mais, quero agradecer a calorosa recepção manifestada desde o primeiro dia em que aqui cheguei. Posso confessar que já me sinto em família!
E deixai-me dizer: é lei de Deus que não se pode fazer bem a pessoa alguma se primeiro não se lhe quer bem.
São Pio X, entrando como Patriarca em Veneza, exclamou: "Que seria de mim, Venezianos, se não vos amasse?". Apetece-me dizer, algo semelhante aos meus novos paroquianos, ao jeito de João Paulo II: “Posso assegurar-vos que vos amo, que só desejo servir-vos e pôr à disposição de todos as minhas pobres forças, aquele pouco que tenho e sou”.
Por isso, estou entre vós para vos amar, servir e convosco anunciar, como me foi pedido pelo Sr. D. Carlos na tomada de posse, que “Deus é um espanto!”
Quero anunciar este feliz mistério, contemplando-o e aprofundando-o no desempenho das responsabilidades de ministro da Palavra e dos sacramentos e guia da comunidade cristã, que agora me é confiada. Quero testemunhá-lo em união com o presbitério, na fidelidade às orientações diocesanas, com confiança e alegria, na humildade de quem procura os caminhos do Espírito nesta hora de renovação pastoral.
E quero vivê-lo com todos vós, “numa só alma e num só coração” (Fil 2,2). Contai sempre comigo. Conto convosco também!
Rezai por mim! Que o Coração de Maria interceda por todos nós junto de Deus!

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